segunda-feira, 10 de dezembro de 2012



                                          LENÇÓIS – FINALMENTE

Na primeira vez que marcamos a viagem Edel teve uma crise de apendicite aguda e foi internada às pressas para fazer a cirurgia. Na segunda vez a escola de Sofia marcou uma apresentação dela para a qual fui intimado sob pena de trauma de infância da pequena. Da terceira vez não aconteceu nada e nós fomos em 07/12/2012 para Lençóis.

Foram três rodovias que pegamos: BR 324, BA 052 (Estrada do Feijão) e BR 242, que liga Bahia a Goiás.

Preferi esses trechos para diminuir o contato com as carretas que só vimos nas BR's.

Saímos às 10 horas e o primeiro trecho foi até Feira de Santana onde paramos e abastecemos. Na verdade a programação não era essa. Antes de chegar em Ipirá a lanterna da moto quebrou com o vento. Isso mesmo, o que evidencia a má qualidade das peças da BMW.

Uma merda isso, atrasou a viagem toda porque se eu fosse parado por policias a moto ía ficar retida. Fiquei rodando em Ipirá atrás de uma solução para o problema; o pior é que a peça é tão mal feita que não tem como colar. Fiquei prostituto da vida.

No mais a moto andou bem; fiz uma média de 120 km/hora nos trechos livres. Da potência eu realmente não posso me queixar. Deixei muito carro para trás.

O total em quilômetros foi 433 de Salvador até Lençóis. Gastei R$ 35,00 de combustível para ir e para voltar, quer dizer, R$ 70,00 exatos de gasolina.

Sobre a Chapada Diamantina eu não preciso dizer nada. Selecionei algumas fotos que estão a seguir.




Na saída, a preparação com o carro de apoio.



Em Ipirá: quarenta minutos perdidos tentando resolver o problema da má qualidade das peças da BMW. A lanterna quebrou com o vento. !45 km por hora. Se vocês prestarem atenção nas primeira fotos, veraõ que a lanterna está inteira na saída.



Posto de Gasolina em Itaberaba onde paramos para fazer o último abastecimento.



Lençóis é uma cidade que não possui atrativos. Se conhece em meia hora. Isso não é uma Harley Davidson é uma Boulevard.



O hotel em que ficamos em Lençóis. Nosso quarto é o segundo da esquerda para a direita no segundo andar. A pisicina é interessante: eles aproveitaram o lagedo da cachoeira para compor uma parte.


Saindo do Mucugezinho a caminho do Poço do Diabo... as corredeiras são lindas...



O Poço do Diabo é um lugar que exige bom preparo físico e coragem. As descidas e subidas são pra lá de radicais. Mas nós fomos e tomamos banho lá.




A gruta da Lapa Doce é um local com um potencial turístico imenso, onde se sente a presença de Deus, mas é muito mal explorado. Fica numa propriedade particular e se estivesse em mãos de japoneses seria uma espécie de meca do turismo.




A Pratinha é uma propriedade particular rica em diversidade e com uma água que recebe uma coloração azul por causa dos minérios existentes. A água é cristalina - para vocês terem uma i´deia eu consegui fotografar uma tilápia debaixo d'água. Tomamos banho uma parte da tarde nesse lugar, antes de ir ao Morro do pai Inácio. Aqui não tem descidas ou subidas radicais; deixa-se o carro a uns trezentos metros da praia e  pé na estrada. No local em infra estrutura de restaurantes, aluguel de caiaque etc. Recomenda-se levar óculos de mergulho porque o visual é inacreditável.







O Morro do Pai Inácio é um desses lugares onde a gente percebe que Deus existe mesmo e que nós não somos nada.




No dia seguinte voltamos ao Mucugezinho e ficamos a manhã toda tomando banho de rio. Muito legal. Embora tenha dois restaurantes no local não recomendo que se façam refeições ali. Vejam que o proprietário aproveitou um lagedo para fazer de bar

TRÊS ANOS SEM POSTAR NADA

Pandemia em 2020, nada aconteceu nesse período. Continuo com a CB500X (que é máquina). Sem projetos por enquanto. Muito trabalho, pouco desc...