terça-feira, 15 de dezembro de 2015





Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
Coríntios 13:1-13

Que esta bela reflexão de Paulo seja a tônica do nosso Natal e a meta do nosso ano novo.

Um grande abraço.


Maurício Cerqueira Lima

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

SALVADOR – CURITIBA ACONTECEU

SALVADOR – CURITIBA ACONTECEU

A VIAGEM
Finalmente fiz o roteiro Salvador- Curitiba em novembro de 2015, saindo precisamente em 13/11/2015, uma sexta-feira, quando ocorreram os ataques terroristas em Paris, que eu somente tomei conhecimento de noite no hotel.
Preferi a BR101, porque já conhecia até Vitória/ES e pensei que seria mais fácil do que encarar a BR 116, passando pelo trânsito louco de São Paulo.
GPS Garmin como guia, atravessei a Bahia até Eunápolis, dormindo ali no Hotel Nunes (chegando cedo nem precisa fazer reserva). Foram 645 km percorridos.
No dia seguinte peguei a estrada para Vitória/ES, onde fui dormir no Hotel Ibis Aeroporto (já conhecido); foram 526 km no total desse dia.
Bahia e Espírito Santo atravessam uma seca de dar dó.
No terceiro dia rumei para Parati/RJ. Minha expectativa era grande porque não conhecia a estrada e tinha um certo receio de passar por dentro da cidade do Rio de Janeiro. Receio bobo mesmo, todo o caminho é bem sinalizado, o GPS foi fundamental nesse momento, mas eu consultei todo o trajeto pelo google maps, valendo-me da ferrementa do street view. Enfim, foi tranquilo mas desgastante, porque percorri 788 km nesse dia.
Em Parati preferi uma pousada perto da estrada, a Eclipse, que é logo na entrada da cidade.
No quarto e último dia, peguei a estrada para Curitiba, agora mesclando a BR 101 com a BR 116, no lugar chamado Pedro Barros. Tive alguma dificuldade ao passar em Cubatão, por causa das muitas possibilidades de acesso e o risco de pegar o caminho errado. Para evitar enganos, no trecho onde ocorreram esses desvios peguei o sentido de São Paulo. No dia percorri 692 km no total: muito cansativo.

Para dar uma ideia aproximada da programação que fiz:
1º dia: Salvador, Stº Antônio de Jesus, Ubaitaba, Camacan e Eunápolis.
2º dia: Eunápolis, Teixeira de Freitas, São Mateus e Vitória.
3º dia: Vitória, Travessão/RJ, Rio Bonito/RJ, Angra dos Reis/RJ e Parati.
4º dia: Parati, Bertioga/SP, Registro/SP e Curitiba/PR.

Alguns detalhes: preferi passar no Rio de Janeiro num domingo, assim evitei maior trânsito de carros pequenos. Cheguei em Parati num domingo, já que as pousadas e hotéis da cidade não aceitam hospedar ninguém por menos de um fim de semana, especialmente a partir da quinta feira. De Parati a Bertioga são 200 km que são feitos em três horas e meia a quatro, porque a velocidade média não passa dos 50 km/h: a estrada é muito sinuosa, muito habitada (quebra molas, radares etc) que não permitem um desenvolvimento mais rápido.
Fiz revisão da moto em Curitiba, agendei por telefone.

Números (somente de ida):
Na ida eu tive paciência de anotar tudo direitinho, mas a volta eu vim batido mesmo.
Gasolina total
85,68 litros, correspondendo a R$ 369,24 (cada lugar tem um preço diferente)
Lanche e almoço
R$ 209,00
Pedágio total
R$ 27,30
Hospedagem
R$ 296,00 (até Parati, porque em Curitiba nós ficamos seis dias e não fez parte do custo da viagem até o destino)


A ESTRADA
A estrada, no total da viagem, pode ser classificada como razoável. A partir do Espírito Santo é privatizada, mas o que se tem como serviço é: uma ambulância, um carro guincho e um carro de apoio, nada mais. O mesmo se pode dizer do trecho em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A BR 116 (no trecho em que eu passei) está totalmente duplicada: muita neblina, mas tudo bem.
Poucos buracos e poucos trechos duplicados nos demais trechos, nenhum grande problema.
Em São Paulo, na BR 116, moto não paga pedágio, mas deve-se prestar atenção porque tem uma placa indicando o lugar onde devemos entrar. Na ponte Rio/Niterói o guichê do pedágio para moto é o de nº6, não vá em outro porque você não passa – também só paga na volta, na ida é aberto.
A beleza do litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo, ladeando a BR 101 é indescritível. Passar pela ponte Rio/Niterói ouvindo Highway to hell do Ac/Dc não tem preço.

A MOTO
A NC 700 é maravilhosa: nenhum problema. Fez um consumo de 30 km/litro no primeiro dia e nos demais, quando andei um pouquinho mais forte, variou entre 26 a 27 km/litro. Nenhum pneu furado, nenhuma pane elétrica, só levei um susto na volta quando um senhor em Bertioga me mostrou um prego preso no pneu traseiro. Ele me aconselhou não mexer e eu fui até Parati assim mesmo, rezando para o prego na sair e o pneu não esvaziar.
Levei comigo o kit de reparo para pneu sem câmera, com tubos de nitrogênio, que serviriam para uma emergência, mas eu estava aflito para chegar em Parati, porque a mulher da pousada me afirmou que somente me esperaria até às 20 hs. (é uma merda viajar com esse tipo de pressão). Mas eu cheguei cedo à cidade, fiz logo o check in no hotel e fui procurar um borracheiro. O cara tirou o prego, que era enorme, mas não tinha furado o pneu, para minha sorte estava preso na borracha, entre uma fenda e outra.
Um detalhe importante é que eu tenho dificuldade de tirar fotos durante a viagem, por isso muitas paisagens lindas que eu vi ficaram mesmo na minha memória: é perigoso parar em qualquer lugar e ser atropelado ou roubado. Talvez eu devesse ter um go pro.

CURITIBA/PR
Cidade muito limpa, organizada, tive uma boa impressão. Fiz alguns passeios a cidades vizinhas como Lapa e Morretes, onde comi o barreado (muito bom) com banana, na beira do rio.
Mas é preciso dizer que a cidade não é exatamente turística, seu forte é o turismo de negócios, portanto os hotéis andam cheios durante a semana e vazios nos fins de semana.

Marquei a quilometragem antes da viagem em 4.288 Km e ao final em 9.713, totalizando 5.425 quilômetros percorridos, somando ida e volta. Somados aos 19.386,8, totalizei 24.811,8 KM RODADOS DE MOTO PELO BRASIL.


Ano que vem vou a São Luis, passando por Teresina, para fechar todos os estados do Nordeste viajando de moto.

Abaixo algumas fotos:





























terça-feira, 10 de novembro de 2015

SALÃO DUAS RODAS

Não é fácil manter blog atualizado, a menos que você viva disso.

Depois da criação das redes sociais essa ferramenta ficou um pouco obsoleta, com exceção daqueles que vivem disso e estão sempre divulgando informações em um ambiente segmentado.

Bom, estive no Salão Duas Rodas em Sampa e foi muito legal.

Algumas fotos estão aqui. A novidade é a instalação da montadora da Indian no Brasil e a abertura de uma concessionária em Sampa.

Destaque para o lançamento da Honda, a XRE 300 para enduro (é a última foto), grande máquina modificada para aguentar o tranco.

Em novembro vai rolar Curitiba, aguardem e subam o descanso.















quarta-feira, 7 de outubro de 2015



Amigos, já está disponível para compra através da internet, OS GATOS DE GORETE, uma louca viagem de moto, através do site da Editora Baraúna.


http://www.editorabarauna.com.br/romance/os-gatos-de-gorete.html




sábado, 4 de julho de 2015

SÃO JOÃO NO SERTÃO 2 A CONCLUSÃO

               POIS É FOMOS, EU DE MOTO E A PATROA E OS MENINOS DE CARRO.




Percurso total de 1.636 km (ida e volta), Fui com a Tenéré, porque para estrada não tem igual.
Vejam as fotos da estrada e da cidade.
O percurso já é conhecido.

SOMADOS AOS 17.750,8, totalizei 19.386,8 KM RODADOS DE MOTO PELO BRASIL


























TRÊS ANOS SEM POSTAR NADA

Pandemia em 2020, nada aconteceu nesse período. Continuo com a CB500X (que é máquina). Sem projetos por enquanto. Muito trabalho, pouco desc...